Estratégias de manejo entressafra para otimizar sua resteva
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Durante o período de entressafra, grande parte das áreas são ocupadas por pastagens de inverno, após a colheita da soja ou em outro cenário, já cedem espaço para o preparo da área para a próxima cultura. Neste momento, é fundamental executar algumas estratégias para melhorar o sistema de cultivo, como por exemplo, a análise do solo e/ou o controle de plantas daninhas.
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No sistema de rotação arroz-soja, a pós colheita do grão é o momento ideal para realização deste tipo de prática, visto que, há um revolvimento do solo para incorporação dos restos culturais do arroz, nesta operação, caso seja necessário, é o momento propício para aplicação de calcário (calagem).
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No que se refere às amostragens de solo, o ideal é realizá-las da maneira mais representativa possível. A prática mais assertiva são as amostragens georreferenciadas. Basicamente, esse processo consiste em alocar previamente os pontos distribuídos representativamente no talhão com o auxílio de um software e GPS. De acordo com o Engenheiro Agrícola e Consultor Técnico de Vendas da Planfer, Vinícius Scherer, o ponto gerado para cada sub-amostra fornece suporte suficiente para que as amostragens futuras sejam realizadas na mesma localização, podendo assim acompanhar com precisão a variação dos parâmetros analisados.
Nas áreas provenientes de soja, que estão com pastagem ou pousio, a entressafra é uma excelente oportunidade para o manejo de plantas invasoras, principalmente das folhas-largas, como por exemplo, o Caruru (Amaranthus spp) e a Buva (Conyza spp). Uma importante ferramenta de manejo é a utilização de herbicidas seletivos à forrageiras de folha-estreita, como por exemplo: 2,4 D; 2,4 D + metsulfuron; dicamba; saflufenacil; triclopir e entre outros. Nestes casos, é essencial atentar-se para a aplicação de produtos hormonais, pois deve-se respeitar e acordar a Instrução Normativa SEAPDR n° 13/2022.�
Devido ao fato de não podermos utilizá-los na cultura de verão, exceto nas novas tecnologias que ainda estão em difusão, podemos proporcionar a rotação de ingredientes ativos e mecanismos de ação. Desse modo, estima-se um melhor desenvolvimento da forrageira e o controle de fluxos de invasoras, entregando para a dessecação, uma área mais limpa e com plantas daninhas em estágios menos avançados.
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Conteúdo colaborativo desenvolvido pela equipe comercial e o setor de Comunicação e Marketing. O Engenheiro Agrícola e Consultor Técnico de Vendas da Planfer, Vinícius Scherer, foi a principal fonte para a produção deste material.